quinta-feira, 27 de novembro de 2008


A paz do fuzil

Eu sempre quis explodir
Cinco minutos só desabafar
Me descontrair com a cólera
Mas não , eles nunca deixaram
Nunca deixaram que eu desse um berro
Sem que após um olhar ,
A obrigação de pedir desculpas
mesmo quando estava com dor
Não me deixava grunir
Mesmo que o peso de sua ignorância
Eu carregasse como uma coroa de espinhos
Que me desorientasse para que não soubesse
A direção do seu pedestal consumista.
Que a sua ostentação e ganância
Se Acabem nas mãos de braços macros
Que carregam a ilusão do fuzil.

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