quarta-feira, 9 de julho de 2008


hardcore ,e punk rock é a cura para problemas com "EMO"rróidas!
O punk rock é meu gênero preferido, apenas flerto aqui e acolá com algumas coisas do estilo, portanto escolho a dedo realmente o que vou ouvir e pouca coisa me chama atenção, embora reconheça o valor do punk como forma de expressão de rebeldia entre a juventude do mundo inteiro. Aí temos outro problema crucial. Além de eu ser demasiadamente seletivo em matéria de punk rock (e hardcore e derivados), o gênero vive uma má fase terrível, com essa enxurrada da infeliz variação “emocore”, que é uma espécie de frescurite sentimentalóide adolescente muito bem captada e transformada em produto pela indústria fonográfica. Não temos como fugir da dura verdade, o autêntico punk rock, direto, rebelde, agressivo, ao mesmo tempo em que irreverente e divertido, onde quer que ainda exista, encontra-se soterrado por essa avalanche de lixo “emo”.

uma banda consagrada como verdadeiro clássico do gênero, figurando como referência central entre os admiradores do bom e velho punk rock. Com letras de viés político, engajadas e muito inteligentes, o Bad Religion não só mantém a linha na sonoridade como sustenta uma argumentação crítica certeira em suas letras. O álbum que recomendo aqui, chamado “The Empire Strikes First”, foi lançado em 2004 e surge como uma crítica direta, certeira e contundente ao avanço da guerra promovida por Bush contra o Iraque. Talvez por isso o disco seja particularmente inspirado, tendo dado um novo gás na carreira da banda que já conta com 28 anos de estrada. São os frutos criativos da indignação, da revolta, como na faixa título, falando sobre as manifestações de rua contra a guerra, “but even ten million souls marching in February couldn't stop the worst, couldn't reverse”. Fica dada a dica: Bad Religion - The Empire Strikes First. Imperdível.

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