terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Skindred : kill the power fodastico ate o talo!!!!
Surgido das cinzas do Dub War (e sua inventiva mistura de hard rock com punk e reggae), que sofreu durante anos com a falta de compromisso da Earache Records, o Skindred foi o novo projeto iniciado pelo vocalista Benji Webbe, no ano de 1998. Com uma formação totalmente reformulada, e basicamente atualizando a mesma proposta musical, o grupo do País de Gales atingiu sucesso mais do que considerável nos Estados Unidos, entrando na mesma onda da popularização do nu metal com os seus discos Babylon (2002) e Roots Rock Riot (2007), rendendo turnês ao lado de alguns dos maiores grupos do estilo na época
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Após o lançamento de Shark Bites and Dog Fights, em 2009, e Union Black, em 2011, é notável que o Skindred não apenas se recusa a permanecer limitado às combinações já feitas, como vem aprimorando o auto-proclamado ragga metal a cada novo trabalho. 
Benji Webbe, Daniel Pugsley, Mikey Demus e Arya Goggin são completamente seguros ao trabalhar com vertentes que podem ser complementares, assim como propor combinações de maneiras que ainda não haviam sido testadas, de forma que o disco parece ser um extenso laboratório dirigido por uma banda sem o menor receio de fazer novas tentativas e aprimorar ainda mais a sua sonoridade.

Ao encerrar o trabalho, temos uma coleção de faixas que é, de fato, bem mais melódica e “acessível” ao público não familiarizado com o som da banda, mas que também não deixa de lado o que já foi feito em cada um dos discos anteriores (pelo contrário, usa muito bem o que foi adquirido). O sentimento de inocência e esperança artística do início dá lugar à experiência e a luta criativa pelo seu espaço de uma vez por todas, e Kill the Power é o levante e a demonstração definitiva de que o Skindred merece um reconhecimento muito maior do que já tem. Muito maior.


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