Talvez meus 4,5 leitores não estejam sabendo, mas duas descobertas recentes puseram a comunidade científica em polvorosa nos últimos dias.
A primeira foi a descoberta de uma nova espécie por uma expedição da Universidade do Alabama ao Lago Vitória, na África, onde uma equipe de biólogos chefiada pelo Prof. Leo Carrara conseguiu fotografar e capturar o estranho animal acima.
Aparentemente, dizem os biólogos, trata-se de um tipo de borboleta que desenvolveu a capacidade de viver dentro das tépidas águas do lago Vitória, alimentando-se de pólen e outros pequenos detritos que se acumulam no fundo. Mas o mais chocante, e que está pondo em risco os fundamentos onde se apóia o edifício do saber biológico atual, é que datações de DNA mostram que a espécie não tem mais que alguns milhares de anos _ o que contraria tudo o que se conhece sobre a teoria da evolução e da seleção natural.
“A descoberta é surpreendente e pode mudar o rumo da Biologia como a conhecemos”, diz o Professor Carrara. “Há uma chance razoável de que tenhamos que repensar profundamente a teoria da evolução natural, e, mais surpreendentemente, ressuscitar teses que imaginávamos mortas, como a herança de caracteres adquiridos, de Lamarck”.
Segundo estudiosos, a teoria darwinista de seleção natural não consegue dar conta do período extremamente rápido em que a Chimeroptera Lamarckensis evoluiu. No entanto, a teoria de Lamarck da herança de caracteres adquiridos é compatível com períodos evolucionários mais curtos.
“De fato, existem algumas espécies de arraias no Lago Vitória”, diz Janet Dawkinson, estudiosa de evolução na Universidade de Nebraska. “Não é impossível que as borboletas tenham absorvido, de alguma forma, esse novo plano corporal através ou da mera observação, ou de algum outro tipo de interação ainda desconhecido, com as arraias”.
Consultado, o prof. Richard Dawkins, famoso no mundo inteiro pela sua militância darwinista, preferiu não se manifestar enquanto maiores informações não estiverem disponíveis. O magnata do projeto genoma, Craig Venter, pediu à Universidade do Alabama amostras da Chimeroptera para iniciar imediatamente o sequenciamento do DNA da nova espécie.
Era só o que faltava!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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